“Não tenho mais idade para aprender isso!”

Vovó no computador

Você conhece alguém assim?

Quando deixamos de fazer determinadas coisas habituais, enviamos ao nosso cérebro uma mensagem clara que, “não preciso mais gastar energia neste setor”, e assim, vamos aos poucos “desligando” algumas funções refinadas, da memória, inteligência, raciocínio, linguagem, comportamento e razão.

Marta, de 80 anos, até então lia revistas e jornais impressos, ouvia suas músicas preferidas, assistia a filmes e programas na TV, jogava paciência no seu notebook e, sempre tinha alguma programação com um grupo de amigas. Em conversa com uma delas, que estava aprendendo coisas novas no computador e no celular, Marta logo falou: – “Não tenho mais idade para aprender isso!”.

Notebook I7 Samsung
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Sim, existe uma tendência de nos acomodar, de não querermos mais aprender algo novo, pois temos a sensação de que iremos gastar energia à toa, sem necessidade. Acreditamos que, nos mantendo numa zona de conforto, tudo permanecerá como está e, começamos um processo de estagnação mental e, até mesmo de retrocesso ou declínio cognitivo. Marta ao resolver que não teria mais idade para aprender coisas novas, como usar melhor o seu celular, computador e/ou TV, iniciou um processo mental de acomodação e, um provável declínio cognitivo futuro.

A história acima se repete, todos os dias. Muitos de nós, após uma certa idade, geralmente na terceira idade, desiste de novos desafios, mesmo que um deles seja apenas ler um bom livro, comprar algo que goste na internet, aprender a tocar um instrumento, estudar uma nova língua, pesquisar uma receita inusitada etc. A aprendizagem faz parte da natureza humana, e nos ajuda a enfrentar desafios pessoais.

São muitas as possíveis causas das doenças mentais na terceira idade, mas com certeza uma delas é consequência da frase: “Não tenho mais idade para aprender isso!”.

Mude, aceite pequenos desafios e aprenda algo novo!

Você irá se surpreender!!